Os
auditores fiscais da Receita Federal intensificaram a briga com o
Governo. Eles decidiram agora ampliar a paralisação das atividades no
Porto de Santos, litoral de São Paulo. Em vez de dois dias, os
profissionais cruzarão os braços durante três dias por semana. A nova
ação começa a partir desta terça-feira (17). A mobilização realizada
pela categoria já elevou em dois dias o tempo de liberação de
mercadorias.
* Operação padrão dos auditores atrasa liberação de DIs em até dez dias
Os profissionais trabalham com grau de conferência de 100% na amostragem de mercadorias.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco), apenas cargas emergenciais como perecíveis, medicamentos
e consumo de bordo são liberadas. Eles também colocaram em prática
desde o início da mobilização a operação crédito zero, que visa impedir a
finalização de processos ou fiscalização que resulte em recursos para
os cofres públicos.
Foto: Silvio Roberto Smera

Transporte de carga encontra na paralisação dos auditores um obstáculo
O
Governo deixa de arrecadar cerca de R$ 200 milhões por dia devido à
mobilização dos servidores federais, conforme cálculos do sindicato dos
auditores.
A categoria reivindica reajuste de 30,18% e espera uma proposta do Governo até o dia 31 de julho. Os auditores estão sem aumento desde 2008.
O Ministério do Planejamento não se posicionou sobre a nova estratégia da categoria.
A categoria reivindica reajuste de 30,18% e espera uma proposta do Governo até o dia 31 de julho. Os auditores estão sem aumento desde 2008.
O Ministério do Planejamento não se posicionou sobre a nova estratégia da categoria.
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